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Crónica #02

DSI - Desconhecimento, Sobranceria e Inflexibilidade

Mas porquê este desconforto, em Portugal e em muitos outros países, quando paralelamente outros países parecem aceitar com alguma serenidade a Medicina Chinesa? 
Podemos detetar três curiosos fatores.
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Desde meados dos anos 80, que uma maternidade em França forma parteiras e médicos em acupunctura e articula a medicina chinesa com a obstetrícia ocidental.

Estes dados contrastam com o desconforto em alguns sectores da saúde em Portugal pela progressiva introdução da Medicina Chinesa neste país. Podemos dizer que o desconforto é extensível às Terapêuticas Não Convencionais, mas a verdade é que algumas das 7 TNC’s suscitam maior protesto do que outras.
Mas porquê este desconforto, em Portugal e em muitos outros países, quando paralelamente outros países parecem aceitar com alguma serenidade a Medicina Chinesa?

Podemos detetar três curiosos fatores. Estes três fatores poderão explicar a recusa da Medicina Chinesa, bem com das restantes TNC? Veremos.

Em primeiro lugar, fica a sensação que há um enorme desconhecimento daquilo que é a visão da Medicina Chinesa ou de qualquer outra das 7 TNC regulamentadas em Portugal.

Este desconhecimento é patente, quer por parte de algumas vozes do sector da saúde, quer por parte de quem tem acesso a uma tribuna pública e se faz ouvir na comunicação social. Há um tom, ora irónico, ora crítico, de quem pura e simplesmente desconhece e ignora.

Um segundo fator igualmente muito curioso é a típica sobranceria cultivada em alguns meios . A “sobranceria” é uma arma poderosa em muito contextos. O único problema é que uma atitude sobranceira tem uma consequência dramática: impede-nos de encontrar a solução para um problema, solução esta que poderá estar à distância de um passo, que, por cegueira ou orgulho, nos recusamos a dar.

O terceiro fator, quiçá ainda mais dramático, é uma postura de inflexibilidade fase à presença de dados, informações e todo o tipo de evidências da importância da Medicina Chinesa ou de qualquer das outras 7 TNC. Mais uma vez, uma das consequências de uma postura de inflexibilidade, de certa forma consequência de uma sobranceria notória, é a incapacidade de se partir para um diálogo, ao longo do qual se consigam construir:
  • (1) canais de comunicação para clarificar informações e conceitos,
  • (2) criar consensos ou compromissos de forma a regularizar diversos aspetos das TNC que ainda, muito naturalmente, suscitam dúvidas na prática destas terapêuticas.

Estes aspetos estão perfeitamente identificados pela Organização Mundial de Saúde e vale a pena analisá-los em pormenor. Mas mais importante de tudo, é preciso notar a urgência de um diálogo que permita o que foi possível em Metz:
  • (3) a articulação entre o olhar do ocidente, de raiz europeia e o olhar do oriente, neste caso de origem chinesa. Tendo em vista o quê? Basicamente superar os graves problemas de saúde que continuam a atingir a Humanidade no séc. XXI.

Enfim, DSI: Desconhecimento, Sobranceria e Inflexibilidade.

Como ultrapassar estes obstáculos?

© Eduardo Rui Alves (2018)
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